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Tocantins registra três mortes por dengue no primeiro semestre de 2024

Nos primeiros seis meses do ano, o Tocantins registrou três mortes causadas pela dengue. Além disso, oito óbitos ainda estão em investigação. Os dados estão disponíveis em boletim da doença elaborado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).

A primeira morte foi confirmada no início de março deste ano, no município de Brejinho de Nazaré. O paciente do sexo masculino tinha 55 anos. As outras mortes ocorreram em Peixe, de um homem de 41 anos e São Salvador, de uma mulher de 34.

Os casos vão constar nos monitoramentos de abril e maio deste ano, quando aconteceram as mortes, segundo informou a SES.

Já os casos de óbitos em investigação ocorreram em Araguaína, Divinópolis, Palmas, Ponte Alta do Tocantins, Taguatinga e Tupirama.

Apesar de o estado já ter entrado no período de estiagem, em que não ocorrem chuvas, o número de casos confirmados da doença ultrapassou o registrado no mesmo período de 2023.

Entre janeiro até o dia 6 de julho deste ano, foram notificados 20.826 casos de pessoas que apresentaram os sintomas da dengue, em todas as cidades do estado. No ano passado foram 20.686, um aumento de 0,7%.

Quanto às confirmações, nos primeiros seis meses houve um aumento de 24%, com 3.265 casos em 2024 e 2.637 no mesmo período do ano anterior. Os pacientes estão em 107 municípios tocantinenses.

De acordo com a Saúde Estadual, os registros de óbitos encaminhadas pela vigilância municipal, vigilância hospitalar e familiar são submetidos ao Comitê de Investigação de Óbito suspeitos por arboviroses no Tocantins e possuem o prazo de até 60 dias para a compilação das informações.

Vacina e cuidados

Dezessete municípios tocantinenses receberam doses da vacina Qdenga, que protege contra a dengue. As doses estão sendo ministradas na população desde fevereiro deste ano.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses e é destinado a crianças de 6 anos e adolescentes de 14 anos, conforme nota técnica do Ministério da Saúde, além de pessoas entre 15 e 59 anos com comorbidades, que também podem tomar o imunizante.

Mesmo durante os meses sem chuvas, a população deve tomar os cuidados para evitar água parada, local que beneficia a procriação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue para os seres humanos.

A SES dá dicas de alguns cuidados que devem ser tomados, principalmente dentro de casa. Confira:

FONTE: G1 TO

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