SAÚDE

Tocantins participa de Câmara Técnica de Qualidade no Cuidado e Segurança do Paciente

Para fortalecer a cultura da segurança do paciente na rede estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) participou na terça-feira, 5, da Câmara Técnica de Qualidade no Cuidado e Segurança do Paciente, no Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), em Brasília. Durante o evento, os profissionais de saúde do país abordaram a necessidade de se pensar a transversalidade da Segurança do Paciente em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), pensando em como é possível inseri-la nas questões étnicas raciais.

A diretora de Qualidade Hospitalar da Superintendência de Unidades Próprias Hospitalares (SUPH/ SES-TO), Ariana Coelho, comentou sobre a importância de pensar nesses mecanismos para a implementação da rede na Pasta. “A participação na Câmara Técnica nos faz pensar sobre quais os mecanismos e estratégias usaremos no trabalho à frente da segurança do paciente na rede estadual, já verificando quais os mecanismos usaremos para implementá-los em conjunto com todos os nossos servidores que atuam no SUS tocantinense”.

“No campo da saúde coletiva, onde estão esses grupos populacionais nos processos que tanto falamos? Que acessos eles têm aos serviços de saúde? Se estamos discutindo determinação social sem olhar para algumas populações elas acabam ficando à margem e mesmo quando falamos em equidade no SUS isso se torna um desafio para nós”, comentou o assessor de equidade racial em saúde, do Ministério da Saúde (MS), Luiz Eduardo Batista.

Para a coordenadora da Câmara Técnica do Conass de Qualidade no Cuidado e Segurança do Paciente, a assessora técnica, Carla Ulhoa, “é fundamental que os técnicos das Secretarias Estaduais de Saúde, ao voltarem para os estados, procurem seus núcleos jurídicos para repassar o que foi discutido na reunião, pois a Segurança do Paciente, na sua transversalidade, tem tudo a ver com a judicialização. Este é um dos maiores gargalos para os gestores do SUS. O objetivo desta reunião é que a gente comece a pensar nesses mecanismos e em estratégias para implementá-los, por isso é fundamental que iniciemos essa discussão com os secretários e com o Ministério da Saúde”, observou.

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