Sistema Penal do Tocantins alcança altos índices de desenvolvimento na educação de pessoas privadas de liberdade
Neste dia 8 de setembro, quando se celebra o Dia Nacional da Alfabetização instituído pela ONU, o Sistema Penal do Tocantins também comemora resultados positivos e os altos índices alcançados na educação formal, não formal e na profissionalização de pessoas privadas de liberdade, em parcerias com as Secretarias estadual e municipal de Educação, UFT e órgãos que ofertam cursos profissionalizantes.
Segundo levantamento nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) com dados da Gerência de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso e Egresso, tendo como base o ano de 2016 e o primeiro semestre de 2023, houve um aumento de 131,25% na alfabetização dos presos. Em relação a 2022/02, o aumento foi de 146,7%.
Já na educação profissionalizante, no último ano houve um crescimento de 214,28% e criação de mais de 450 vagas em cursos profissionalizantes para custodiados em todas as unidades penais do estado.
Na educação formal, comparando o segundo semestre de 2022, houve um aumento 16.24% e 21.20% na Remição de Pena Pela Leitura.
O gerente, Dilson Júnior, fala sobre o compromisso do Sistema Penal com a educação e profissionalização dos presos. “É a base fundamental para o processo de reintegração na sociedade, pois a partir da alfabetização, a pessoa consegue interagir com sua comunidade com mais segurança e o mais importante é a possibilidade de desenvolver um pensamento reflexivo, que, com o tempo, resultará em conquistas pelo conhecimento adquirido por meio dos estudos”, disse.
Projetos em educação para pessoa presa
Dentre os programas voltados à educação e profissionalização de custodiados desenvolvidos pelo Sistema Penal de norte a sul do estado que têm contribuído com o crescimento substancial desses índices, o Monitoria PPL, que visa à qualificação profissional utilizando as habilidades e conhecimentos técnicos de outro preso.
O programa Ler Para Libertar, com remição de pena, também promove o acesso à educação e à cultura por meio da leitura, contribuindo para o desenvolvimento da capacidade crítica, os cursos profissionalizantes ofertados aos custodiados de todas as unidades penais, além da educação formal nas escolas dentro das unidades.