LACEN-TO capacita profissionais para diagnóstico parasitológico da Leishmaniose Tegumentar Americana

Para fortalecer a rede de atenção aos pacientes atendidos pelos estabelecimentos de saúde no Tocantins, o Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO) promoveu, nesta semana, mais um curso de atualização em diagnóstico parasitológico da Leishmaniose Tegumentar Americana. A capacitação foi realizada na Capital e teve como público participante, os biomédicos e bioquímicos da rede de saúde pública e privada. Especificamente esta semana, participaram representantes do laboratório Neolab, Sespe, Laboratório São José e Laboratório Municipal de Palmas.
O biomédico Fernando Amorim Balestra, que é responsável pela turma, comentou sobre como esse trabalho possibilita um diagnóstico mais preciso no dia a dia. “O curso tem o objetivo de capacitar os profissionais de saúde a darem um diagnóstico preciso e com qualidade a população. Abordamos sobre a coleta, colaboração e o diagnóstico correto seguindo as normas do Ministério da Saúde”.
“O curso de Leishmaniose Tegumentar foi muito bom, pois pudemos aprender e tirar bastante dúvidas sobre o assunto. Podemos ver um pouco de parte teórica, uma explanação sobre os indicadores de casos no nosso Estado e a melhor forma para fazer leitura de várias lâminas, onde podemos aperfeiçoar nosso conhecimento e melhorar nosso serviço no laboratório estando mais capacitados para fazer leitura das lâminas em nossos locais de trabalho”, disse a bioquímica do Laboratório São José de Miranorte, Letícia Martins Barros.
Leishmaniose Tegumentar Americana
É uma doença causada por protozoários do gênero leishmania, que é transmitido ao ser humano pela picada de insetos chamados flebotomíneos, conhecidos como mosquito palha, birigui, cangalhinha e asa dura. São insetos mais ativos à noite e no início da manhã, que se desenvolvem em locais úmidos e ricos em matéria orgânica em decomposição. Os sintomas são lesões de pele ulceradas ou não, com três semanas ou mais de evolução em paciente residente ou exposto a área de risco. As lesões são mais frequentes em membros superiores e inferiores, mãos, braços, pernas e tronco.
Edição: Aldenes Lima/Governo do Tocantins