Defensoria Pública realiza vistoria técnica no Centro Estadual de Reabilitação, em Palmas

Por meio do Núcleo Especializado de Defesa da Saúde (Nusa), a Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) realizou, nesta sexta-feira, 8, uma vistoria técnica no Centro Estadual de Reabilitação (CER). Situada em Palmas, a unidade pública oferta tratamento psicomotor a pessoas com deficiência física e/ou intelectual; e foi justamente para averiguar o atual funcionamento deste serviço que a ação defensorial foi desenvolvida.
Compuseram a equipe de vistoria o coordenador do Nusa, defensor público Freddy Alejandro Solorzano Antunes, e a assessora jurídica do Núcleo, Gianna Nathalya da Silva Alvarenga.
Após avaliarem todos os ambientes do CER e dialogarem com servidores da unidade, foi constatado que alguns consultórios não possuem computadores; faltam materiais lúdicos para a utilização com pacientes crianças; assim como há equipamentos para exames e até espaços físicos em desuso por falta de manutenção e inauguração, respectivamente; inclusive, o local possui um audiômetro que não é utilizado apela devido à falta de uma cabine.
Além disto, foi detectada, também, a carência da ampliação do quadro profissional do Centro. Conforme apurado, para um melhor atendimento às demandas atuais, o CER precisa contratar profissionais das seguintes especialidades: fonoaudiologia; neuropediatria; neuropsicologia; psicologia; psicopedagogia; e da terapia ocupacional.
De acordo com Freddy Alejandro, o CER apresenta uma estrutura física ampla, tendo, inclusive, passado por reparos e reformas recentes, mas ainda deixa a desejar em alguns pontos, os quais serão cobrados junto ao Governo do Estado, assim como uma questão envolvendo a não entrega de próteses auditivas a pacientes.
“Diante das inconformidades levantadas, da falta de equipamentos, da carência de um maior quantitativo profissional especializado e da ausência da regularidade do serviço de fornecimento de próteses auditivas aos usuários deste CER, a Defensoria tomará as devidas providências. Vamos oficiar o Estado e cobrar dele medidas de regularização plena do serviço, estabelecendo um prazo para isto”, afirmou o Coordenador do Nusa.
FONTE: Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO)
Comunicação / Coordenação de Jornalismo